Saiba Mais
Sobre a Vila Flor
Você sabia que nosso país é o mais biodiverso do mundo? Segundo o tratado da Organização das Nações Unidas, a Convenção Sobre Diversidade Biológica, o Brasil abriga entre 15 e 20% da diversidade biológica mundial.
Se manejados de forma sustentável, esses recursos podem garantir mais qualidade de vida para a população e preservação da natureza.
Essa é a proposta do Ecocentro: vivenciar, ensinar e multiplicar boas práticas sobre o melhor aproveitamento dos produtos do agroextrativismo, da agricultura familiar, alimentação e de descarte consciente, gerando uma vida mais equilibrada para a comunidade e para o meio que ela ocupa.
Vila Flor Ecocentro
Viva a Experiência Eco na Vila Flor: Sustentabilidade, Comunidade e Harmonia com a Natureza
Aprecie a Vila Flor Ecocentro, situada em Vila do Diogo, Mata de São João (BA), a apenas 70 km de Salvador, em uma pitoresca vila de pescadores, cercada por trilhas, rios, dunas e uma praia paradisíaca.
Desde 2017, temos sido o destino preferido para aqueles que buscam experiências sustentáveis, uma culinária vegetariana exuberante e espaços para trocas coletivas.
Nossa atmosfera é de partilha, com amplas áreas comuns que incluem sala de estar, cozinha, banheiros, quartos, varanda e um amplo terraço. A topografia em declive do terreno proporciona vistas espetaculares.
Descubra conosco uma nova forma de viver, onde a comunidade e a harmonia com a natureza se entrelaçam, tornando-nos mais do que uma simples hospedagem – somos dentre outras coisas, uma casa de compartilhar.


Agrofloresta e Permacultura
Explore a Imersão Agroecológica na Vila Flor: Conheça nossa jornada de transformação!
Em nossa busca por práticas sustentáveis, criamos um projeto de horta mandala com galinheiro no centro, mas como toda boa história, mudanças aconteceram. Nosso terreno floresceu com novas ideias, expandindo-se com um sistema agroflorestal na parte mais úmida e canteiros mistos por todo jardim.
Nossos canteiros abrigam uma rica diversidade: mandioca compartilhando espaço com boldo, moeiro vizinho de cidreira, e uma profusão de plantas ornamentais, medicinais e alimentícias. Entre elas, mangabeiras generosas, bananeiras integradas a nosso sistema de tratamento de água, além de PANCs espontâneas e cultivadas.
Junte-se a nós nessa jornada rumo à autonomia alimentar.
Reserve sua experiência na Vila Flor agora!
Conheça a Guardiã da Vila Flor

Em escolas, trabalhou com orientação de professores, orientação vocacional, implementação de processos de justiça restaurativa e resolução de conflitos com os diversos públicos.
Mais recentemente desenvolveu estudos em biopsicologia, terapias alternativas e gestão de projetos sustentáveis.

“A Vila Flor nasceu do meu desejo de mudar de vida. Como muitos eu ouvi o chamado de sair da cidade e parar de (re)produzir.
Eu estava com uma vida muito limitada na cidade grande, meus filhos já tinham saído de casa e eu já estava separada há três anos. Morava em um bairro de classe média em um apartamento legal, onde teoricamente tinha uma vida muito “confortável”, mas com o vazio que predominava dentro de mim. Quando decidi sair do apartamento estava chegando ao ponto de pensar em botar um ar condicionado na cozinha! Eu tinha então, uma vida muito garantida; ganhava bem com dois trabalhos e podia conceder-me alguns luxos, no entanto, no fundo, percebia que não era vida, era vazio, vazio de relações e de sentido. Percebi que a minha maior questão era interna e paradoxal: eu trabalhava para ajudar as pessoas a encontrar um sentido na vida e eu mesma vivia sem sentido. Me senti adoecendo pela falta desse sentido, continuando a me enganar com a máscara do consumo, buscando o meu significado em compras, objetos e supérfluos, até que chegaram os dias que eu ia ao shopping com cartões e dinheiro para gastar, mas percebia que não era isso que me traria de volta à vida.
Ainda assim, eram muito desafios para fugir dali: medo de bichos (nunca tinha pensado em morar no meio do mato e cobras me dão arrepios), deixar a zona de conforto e o emprego e ir em busca do desconhecido. Embora na cidade também existissem medos (e muitos!), todos lugares tem o seus monstros, então medos por medos eu preferi enfrentar o futuro no qual acreditava que haveria amor. Mais do que mudar de ambiente, eu queria mudar também de sistema de vida, estar num ritmo mais tranquilo e em harmonia com o que acredito, mais leve, sustentável e fora da cidade, e sem saber onde nem como, apenas segui o chamado, que, dessa vez, vinha de dentro. Aí veio o estalo: lembrei-me desse terreno que eu tinha na Vila de Diogo, que tinha comprado no passado através de uma amiga. Nunca pensei em morar aqui com a minha cabeça e visão de vida antigas, mas ao começar a estudar a gestão de projetos sustentáveis, eu vi o quanto isso podia ser uma opção viável e prazerosa. A ideia de repensar o consumo era promissora e permitia-me pensar numa forma de olhar mais para dentro, o que é fundamental nestes tempos em que cada vez mais estamos nos consumindo para consumir. Consumindo tanto que não olhamos mais as nossas relações e o que é importante para nós, mas só para o que é possível comprar e consumir. Desde então, decidi qual seria o rumo da minha nova vida, defini essa missão de viver uma vida mais sustentável, saudável e afetuosa.
Comecei a fazer contatos e me informar sobre a bioconstrução para o início do projeto da casa e outras infraestruturas da Vila. No entanto, o projeto apenas nasceu da ideia utópica, mas na sequência já surgiram os problemas que me aterraram na realidade, desde o calor, ao alto custo da obra (que aumentava exponencialmente à medida que a construção progredia), fazendo toda a fantasia maravilhosa cair por terra. Me encontrei em uma realidade diferente daquela que sonhei: cuidar de um projeto que não dera certo, como eu ia fazer? Como botar gente dentro de uma casa que não estava terminada e sem mais dinheiro para investir? Apesar de aparentemente desesperador, o conforto de seguir a minha missão me dava uma energia e uma esperança que há muito tempo não encontrava em mim.
Conheci, nesse momento, essa rede de pessoas que viajam em troca de hospedagem, apresentada por meu filho. Ainda não sabia, mas essa seria a luz ao fim do túnel. Então em dezembro me mudei para a Vila, com uma casa metade construída, sem energia e com apenas um voluntário para me fazer companhia. Neste momento começou a ser colocado em prática o grande projeto da VilaFlor, que a princípio era um ecohostel e depois virou outra coisa que mistura essa ideia de acolher tanto esses viajantes voluntários como hóspedes. E foi com esses viajantes começamos a pensar projetos de sustentabilidade e acolhimento e olhar para as possibilidades que esse lugar tem, que vai muito além de hospedar pessoas. Hoje a VilaFlor é vista como um espaço em construção contínua, lindo mas trabalhoso, onde o trabalhoso é gostoso porque vem do fazer juntos e de pensar projetos coletivamente, onde alguns projetos dão certo e outros não. Aqui a nossa brincadeira é descobrir.
E isso foi o que virou a Vila Flor, um lugar de acolhimento e de cura, porque percebemos que a cura é viver no coletivo: trabalhar juntos o enfrentamento das diferenças, viver juntos valorizando o que é básico, o que vem de dentro e o que vem da terra. Isso é o que tem sido a grande marca da Vila.
As pessoas chegam aqui, primeiro ficam maravilhados pela construção, depois maravilhados pelas pessoas que aqui estão e por último pela forma com que se adequam naturalmente a este estilo de vida. Sim, aqui aprendemos a nos maravilhar com nós mesmos. Voluntários e hóspedes saem daqui chorando ou não querem sair (alguns não saem mesmo e estão aqui até hoje), se dando conta de quanto a vidas delas e pesada, solitária, vazia, vendo como o dia a dia pode ser muito mais feliz com muito menos. Aqui a gente não tem muitas regras, a convivência nos mostra os limites e a magia a gente descobre vivendo. Algumas vezes dá certo, algumas vezes não, mas o processo compreende os erros e nos faz crescer. E é um prazer assistir hoje à repercussão desse modo de ser e viver, trazendo luz aos que passam por aqui. É um prazer enorme quando recebemos as avaliações dos hóspedes: nossa que lugar diferente, nossa que convivência diferente, nossa que comida gostosa.
Assim, os problemas com a construção, que existem até hoje, foram diminuídos por essa outras dimensões que se encontram aqui, que são o foco da nossa experiência de vida: a partilha, a amorosidade, o desejo de construir algo diferente mesmo do que está lá fora.
Então, após muito pensar, seguimos no desafio de nomear a função deste espaço. A princípio era só um ecohostel, mas já vimos que ultrapassamos os conceitos de hospedar, comer, dormir e passar férias respeitando a natureza. A Vila vive de muito mais do que isso.
Concluímos então, que não há conclusão. Há apenas transformações, mudanças e um mundo dinâmico, e a ideia é que continue sendo assim. No caminho pela busca de sentido, descobri que o sentido está no caminho e a VilaFlor é o caminho de um desejo, que se cruza com diversos outros desejos e se torna semente no nosso solo sagrado. Sabemos que aquilo que a gente planta, um dia cresce, desabrocha e Vira Flor, na nossa vila, VilaFlor.”
Sustentabilidade na Vila Flor Ecocentro
A casa foi projetada com o desejo de fazer parte do panorama permacultural, de ser sustentável, de seguir o ciclo natural das coisas.
As fossas de bananeira, recebem todas as águas da casa, separadas por águas negras e cinzas, e após alguns meses crescem lindas e deliciosas bananas. A construção foi feita com hiperadobe, terra ensacada.
Também investimos na gestão dos resíduos. Para nós, a quantidade de resíduo que produzimos, está diretamente ligada ao excesso de consumo, “penso, logo consumo”!
A melhor forma de reduzir a produção de resíduos é pensar sobre se realmente precisamos de tudo o que consumimos.A humanidade está longe de conseguir fechar a equação de um consumo equilibrado que não produza desgaste dos recursos naturais.
Por aqui, cultivamos a ideia de não consumir mais que o necessário, reutilizamos materiais, reciclamos, compostamos os resíduos orgânicos e tudo o que não podemos aproveitar enviamos para uma cooperativa de reciclagem.
Daniel S. Alvarenga29/01/2024Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google. Recentemente tivemos uma breve passagem por essa pousada linda e aconchegante. Os chalés são confortáveis e passam de fato a ideia de um Eco centro, rodeado de mata e natureza. Você consegue ver o mar no horizonte e também ouvi-lo. Um café da manhã todo naturalzinho e caseira que amamos!! Passamos apenas duas noites mas gostaríamos de ficar mais dias. Super indico a experiência! Evan Jr17/01/2024Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google. Lugar incrível, recomendo. Marcela Curbani13/10/2023Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google. Lugar acolhedor, com vista linda para natureza exuberante, fácil acesso para um banho de rio de água limpa, caminhada leve nas dunas para a praia de Santo Antonio e fomos recebidos por pessoas muito simpáticas e receptivas. YSRM Events11/10/2023Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google. Ambiente fantastico, lindo e organizado! Uanderson Magioli22/01/2023Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google. Local bem agradável e bem natureza. Uma proposta diferente de hospedagem, mas que atende bem mesmo os hóspedes menos acostumados ao contato direto com a natureza.